“Você vai ser uma pessoa melhor!”, essa era a promessa de um famoso médico envolvido no fatídico caso da morte de uma jovem mulher, após um dos seus procedimentos estéticos. Ela faleceu de embolia pulmonar, horas após ter sido submetida ao procedimento estético para aumentar os glúteos.

O que faz uma mulher se submeter a procedimentos estéticos, dentro de um apartamento, sem o mínimo de segurança? Seria necessidade de aprovação, uma tentativa desesperada de se adequar aos padrões de beleza impostos pela sociedade e pela indústria do consumo? Ou seria decorrente da ideia de usar o corpo como objeto de poder, para obter uma vaga de emprego, a admiração das pessoas e dos parceiros? Algumas mulheres acham que, com isso, são mais facilmente desejadas e “consumidas”.

Claro que não se deve generalizar, muito menos estigmatizar quem deseja fazer um procedimento,  cuidar da beleza faz parte da rotina de quase todas as mulheres, afinal, quem não quer parecer bonita e jovial? Mas não custa refletir sobre as suas reais motivações. É sempre bom ressaltar que você não vai se tornar uma pessoa melhor e não se sentirá perfeita; é bem provável que, muito em breve, você queira “consertar” outra parte do seu corpo. E mais importante, você NÃO será mais amada ou querida após um procedimento estético. 

Após essa reflexão, se ainda assim quiser corrigir alguma imperfeição, procure um médico dermatologista ou cirurgião plástico com muita experiência e um bom currículo, ou seja, cursos de especialização ou residência médica em medicina estética ou plástica. O Conselho de Medicina, CRM, pode fornecer algumas informações sobre o médico. E exija realizar o procedimento em uma clínica ou hospital que tenha suporte adequado, caso ocorra alguma emergência.

Acesse o  link abaixo e veja a reportagem completa da TV Record, do qual participei, sobre a busca desenfreada por procedimentos estéticos.

http://noticias.r7.com/domingo-espetacular/videos/mulheres-morrem-apos-procedimentos-esteticos-em-clinicas-clandestinas-29072018